domingo, 9 de outubro de 2011

Doce passado



Kibon Kibon....nada como um sorvetinho para aliviar o calor...a marca já existe há umbom tempo e aqui está direto do passado uma propaganda da kibon! A variedade de produtos era mínima, até porque a concorrência também era mínima,.e o que mais me chamou atenção foram os picolés.

Eles eram quadrados e só tinha uma variedade de formato. Sua embalagem chega a lembrar aqueles pirulitos de caramelo (bem idosos também) que eu ganhava quando saía do pediatra...o que se observa também é que desde sempre houve uma preocupação com a identidade visual da marca, mesmo que ela tenha mudado algumas vezes ao longo do tempo....

Kibon é uma marca antiga e extremamente bem posicionada no mercado de hoje. Mesmo que sua identidade visual mude drásticamente amanhã, todos ainda vão reconhecer o produto quando lerem o nome "kibon" e é assim que se identifica uma marca forte.






Franceses criativos



O comercial de camisinha mais genial na minha opinião. No Brasil não é comum ver comerciais para esse tipo de produto mas em outros países como a França a cratividade não é economizada e o resultado é esse comercial muito engraçado e que o público só entende que fala sobre preservativos no final. Eles conseguiram passar um conceito simples, "minha marca é a melhor de todas", sem falar explícitamente esse clichê das propagandas. O produto só é revelado no final e só no final você entende o objetivo do coemrcial. Simplesmente genial.

sábado, 8 de outubro de 2011

Papai amado...



Como sempre os comerciais de carro inovando. Dessa vez o Space Fox decidiu inverter uma situação muito comum entre os adolescentes: o "drama" de aparecer na porta da escola com os pais. Tudo parece acontecer conforme o esperado até que o pai decide mostrar que ele é que deveria ter vergonha do filho. Esse tipo de "sermão" deveria ser feito com mais frequencia, os adolescentes se acham os melhores do mundo e escutam lixos como justin bieber, nao tem coragem nem de falar pessoalmente com a menina que ta afim (so pelo facebook), passam a maior parte do tempo em casa jogando videogame de guerra e acham que tocar algum instrumento é coisa de viado.

Hipocrisia ou nao, gostava mais de antigamente, quando cazuza e legião urbana eram musicas da juventude, um adolescente dava uma flor pra amada, sábado era dia de futebol na rua e tocar algum instrumento era ser descolado. As pessoas deveriam parar e pensar no que foi deixado para trás, se vale a penaser resgatado ou não. Deveria ser feita uma campanha para os pais de hoje agirem mais como o pai desse comercial.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nos primórdios da humanidade...


O 1º comercial da coca-cola veiculado no Brasil foi lançado por volta de 1957, momento em que JK estava na presidência. Como parte de sua política era voltar o mercado brasileiro para o capital externo, a coca-cola, multinacional em expansão interessada em conquistar o público do país, faz um comercial que usa o apelo à cultura nacional para vender seu produto.

Com isso, a marca acaba, sem querer ou nao, tornando a cultura brasileira um produto de exportação cheio de esteriótipos e conceitos prontos, que, mais tarde, viriam a construir a imagem do Brasil (iniciada por Vargas) no cenário internacional: país das mulheres bonitas, do romance, da música do povo, da viola e do clima tropical.

Em termos mais técnicos, o comercial lembra (e muito) os programas de rádio, que tem um narrador e a história se desenrola a partir do que ele diz. Os instrumentos são apresentados e, depois, quando a música é formada, a cantora fala como a coca-cola é maravilhosa e por isso deve ser consumida. A parte cantada dura mais tempo.

Percebe-se finalmente que o uso de musiquinhas em comerciais televisivos não é novidade; há muito tempo já se percebeu o efeito que tem quando uma música fica na cabeça do consumidor. O tempo passa, as técnicas mudam mas o efeito e os objetivos permanecem os mesmos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"abra a felicidade, que o mundo já vem"



A nova campanha global da Coca Cola "open happiness" teve suas variantes em diferentes países. A primeira propaganda é dos EUA e a segunda do Brasil. Nos EUA eles optaram por usar a cor da embalagem mais famosa da coca: o vermelho e fizeram uma arte bem clean, apesar do movimento das tampinhas a imagem é básica, chama a atenção pela sua monocromia. Já a brasileira, optou por usar a cor do refrigerante em si e fez uma coisa um pouco mais poluída visualmente. Apesar de também ter poucos elementos, seu movimento é maior, o que polui mais a imagem.

O que chama atenção no caso brasileiro é a concentração de marrom do lado direito da imagem e o movimento do refrigerante. A primeira coisa que lemos e "coca-cola" enquanto na americana le-se primeiro "open happiness".

Dá para deduzir finalmente que aqui no Brasil a preocupação é em evidenciar o nome (símbolo) da marca para o consumidor e, nos EUA, talvez porque a marca lá seja bem mais forte que aqui, o importante é ler o novo slogan, pois a cor já lembra a marca.

Nos EUA vende-se prioritariamente as ideias associadas ao produto e no Brasil vende-se prioritariamente o produto em si.

Polêmica


O último comercial da Hope, estrelando a famosa Gisele Bundchen, tem gerado polêmica pois mostra uma mulher símbolo da independência feminina como o esteriótipo da mulher dependente: submissa ao cartão de crédito do marido, que não sabe dirigir e que mesmo depois de casada leva a mãe para morar com ela. Tudo bem falar que com lingerie da Hope fica muito mais fácil convencer seu marido do que você quer, mas posicionar a mulher como totalmente dependente dele já é outra coisa.

Vivemos no séc 21, nenhuma mulher em sã consciência usa mais o cartão de crédito ou o carro do marido, usa o dela e não dá satisfação do que foi feito com eles. Mostrar esse tipo de esteriótipo machista da mulher foi uma estratégia extremamente falha e que vai tornar ruim a imagem da marca pois ela vai ser associada com palavras como machismo e ultrapassada.

Para salvar sua imagem, a Hope precisa se redimir com as consumidoras e criar uma nova campanha surpreendente, inovadora e digna de um "desculpa mulheres do Brasil".

terça-feira, 4 de outubro de 2011

M&M´s com estilo


Essa é parte de uma campanha australiana, feita durante a época de eleições no país. Aproveitando o momento, a m&m´s resolveu fazer uma eleição entre seus próprios personagens, representados pelas cores do doce. O vermelho, claro, ficou sendo o candidato que remete a revolução socialista russa por razões obvias (ele é vermelho). A fonte, o fundo dando extremo destaque ao líder supremo e a massa de trabalhadores embaixo também contribuem como forma de intertexto com a relação entre a propaganda e a revolução russa. Achei muito interessante toda a campanha e como eles usaram o momento de eleições para fazer uma campanha ao mesmo tempo divertida e que incentivasse as pessoas a votar. Como parte desse incentivo, foi feita uma promoção na qual as pessoas votavam e no final alguém ganhava dinheiro.

Inventar essas personagens-m&m´s foi a melhor estratégia da marca pois é uma coisa que se adapta a qualquer situação (eleição, natal, etc) e que é divertido, criativo e interessante. Além deste existem outros candidatos, cada um usando sua cor ou, no caso da verde, seu gênero para defender uma visão política e, ainda assim, vender m&m´s. Abaixo os outros candidatos da campanha.